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Introdução ao Material Ra


Por L/L Research

“Na verdade, não há certo ou errado. Não há polaridade, pois todos serão, como você diria, reconciliados em algum ponto de sua dança através do complexo mente/corpo/espírito que se diverte distorcendo de várias maneiras momento a momento. Esta distorção não é em nenhum caso necessária. É escolhida por cada um de vocês como uma alternativa para compreender a completa unidade de pensamento que liga todas as coisas.” 
Por Ra, um Humilde Mensageiro da Lei do Uno

Por milhares de anos, aqueles de Ra têm procurado ensinar a Lei do Uno para os buscadores da verdade na Terra que desejavam aprender sobre unidade de todas as coisas. Esta lei básica de toda a criação está profundamente enterrada em nossos corações, porque nós realmente somos um em amor e luz, os blocos de construção do universo. Somos todos manifestações do Criador Infinito. Nós somos o Criador. Nós não estamos aprendendo esta lei pela primeira vez, mas estamos lembrando mais uma vez, como todos os místicos ensinaram em toda a história da Terra. Nossa jornada de auto-realização é a descoberta ou lembrança desta verdade essencial, nossa identidade essencial. Um despertar, como alguns o chamam, dentro de uma ilusão de separação.

Don Elkins e Carla L. Rueckert trabalharam juntos por 12 anos para aperfeiçoar o processo de canalização e receber inspiração filosófica e orientação de fontes extraterrestres. Quando Jim McCarty se juntou a eles em 1980, eles começaram a receber um tipo novo e único de contato de canalização dos de Ra. Através deste contato, Ra compartilhou informações para ajudar os buscadores da verdade a aprofundar sua consciência e aceitação de si e do outro, e ajudar a Terra a se mover para a quarta densidade emergente de amor e compreensão. 

Sobre Ra 

Na história antiga da Terra Ra é conhecido como o deus egípcio do sol. Eles afirmam, no entanto, que quando eles visitavam os egípcios, eles vinham como irmãos e irmãs, não como deuses. Eles vieram porque a civilização desenvolveu uma cultura e um sistema de crenças que os preparou para compreender os conceitos da Lei do Uno. Essa prontidão para a Lei do Uno atraiu os de Ra para eles servirem como instrutores desses princípios. 

Ra relata que seus esforços para ajudar essa cultura em particular foram mal compreendidos e distorcidos. Os egípcios, particularmente a elite real que reservou a mensagem apenas para si mesmos, destituíram a mensagem de sua compaixão inerente, distorcendo a filosofia da unidade de todas as coisas. Ra consequentemente se retirou da experiência egípcia, mas eles continuaram, desde então, a observar o desenvolvimento da Terra à distância. Foi o desejo de Ra de corrigir as distorções introduzidas na Lei do Uno durante esse período de tempo que os levou a fazer contato com o nosso grupo. 

Mas essa não foi a única razão deles. Ra também fez contato com nosso grupo porque a Terra está chegando ao fim de um ciclo mestre de evolução de 75.000 anos, e muitos de nossa população estão prontos para se graduar até o próximo estágio evolucionário, o que Ra chama de quarta densidade, densidade de amor e compreensão. Eles desejavam ser de ajuda neste momento de transição e, assim, responderam ao chamado para o serviço emitido deste planeta. 

Rá disse que eles são da sexta densidade e são, em suas palavras, um "complexo de memória social". Isto é o que uma população planetária se torna nas densidades de evolução além da nossa. Neste arranjo, os pensamentos, memórias e experiências de cada indivíduo são conhecidos e estão disponíveis para todo o grupo. Todo o corpo social, então, consiste em muitos indivíduos únicos que também têm acesso a um repositório de memória e identidade de grupo compartilhado. 

De acordo com Ra, a população da Terra dará à luz seu próprio complexo de memória social depois que sua graduação para a quarta densidade estiver completa. Assim como os indivíduos evoluem com o tempo, o complexo da memória social também evolui, transformando-se e tornando-se mais unificado à medida que as lições de cada densidade mais alta de evolução são compreendidas com sucesso. Para Ra, como um complexo de memória social, não há distinção entre um indivíduo e todo o grupo. Assim, quando nos comunicamos com os de Ra, falamos com uma entidade individualizada do complexo da memória social. Como todos neste grupo acessam uma mente compartilhada, é como se estivéssemos nos comunicando com todos os 6.5 milhões de entidades do complexo de memória social Ra. 

Ra também faz parte de um grupo maior chamado Confederação de Planetas no Serviço do Infinito Criador Uno que consiste em muitos outros complexos de memória social de outros planetas em nossa porção local da Via Láctea. De acordo com Ra, membros da Confederação têm oferecido seus serviços através de canalização e outros meios para vários indivíduos e grupos ao redor do mundo há algum tempo, sua interação com este planeta se estende de volta ao nosso profundo passado pré-histórico. Nosso grupo tem estado em contato com vários membros desta Confederação desde que começamos em 1962. 

A principal mensagem da Confederação sempre foi de que vivemos em um universo de unidade que o mundo como percebemos é uma ilusão, que estamos aqui para aprender como dar e receber amor, e que a meditação é um dos principais meios de descobrir o Criador que existe em todos nós. 

No curso dessa conversa, Ra certamente assumiu a responsabilidade por sua perspectiva, mas renunciou a qualquer autoridade, indicando que o que eles tinham que compartilhar era apenas sua perspectiva, o que eles descreveram como uma "inclinação um pouco diferente da informação que sempre foi e sempre será a mesma”. Eles não desejavam ser identificados como a fonte dessa informação. Em vez disso, eles pediram especificamente que fossem descritos como "humildes mensageiros da Lei do Uno". Nesta declaração, eles reconhecem suas limitações e honram seu relacionamento com a única verdade que transcende (mas inclui) toda aparente porção de identidade em todo o universo: 

[Nós encorajamos o buscador a não remover] “o foco da Fonte Infinita de amor e luz, da qual todos nós somos mensageiros humildes, sabendo que nós mesmos somos a menor porção do Criador, uma pequena parte de uma magnífica totalidade da inteligência infinita.” 

A Lei do Uno e sua Cosmologia 

Foi assim que Ra descreveu a Lei do Uno: 

“Na verdade, não há certo ou errado. Não há polaridade, pois todos serão, como você diria, reconciliados em algum ponto de sua dança através do complexo mente/corpo/espírito que se diverte distorcendo de várias maneiras momento a momento. Esta distorção não é em nenhum caso necessária. É escolhida por cada um de vocês como uma alternativa para compreender a completa unidade de pensamento que liga todas as coisas. Você não está falando de entidades ou coisas semelhantes ou iguais. Você é tudo, todo ser, toda emoção, todo evento, toda situação. Você é unidade. Você é infinito. Você é amor/luz, luz/amor. Tu és Uno. Esta é a Lei do Uno.” 

Ra nos coloca frente a frente com a mesma verdade básica que tem sido relatada pelos místicos de todas as partes do mundo ao longo dos tempos: a surpreendente percepção de que o Criador Infinito está dentro de nós e está dentro de tudo, em todo lugar. De fato, a Lei do Uno afirma que não há nada que não seja o Criador; Não há nada que esteja fora dessa unidade subjacente. Ra relata que o Criador fez de si a criação infinita com o propósito de conhecer e experimentar a si mesmo. Esse "infinito inteligente”, como Ra o chama, gera por si mesmo as galáxias, estrelas, planetas, entidades como nós mesmos, escuridão e luz, amor e medo, toda sombra de significado e experiência, cada modo de pensamento e atividade e tudo mais real e imaginado em todos os planos da existência. E dotou toda e qualquer porção aparente desta criação com uma base de livre arbítrio: a capacidade de aprender, crescer, desejar, adaptar-se, fazer escolhas evolucionárias, traçar um caminho de retorno até o Criador. 

À medida que viajamos em nossas jornadas espirituais, exercitamos o livre arbítrio, escolhendo gradualmente nos conhecer mais claramente e, mais cedo ou mais tarde, nos tornamos unidos com o Criador Uno. Como toda a infinidade de entidades na criação infinita viaja por este caminho, o Criador Uno se conhece de maneiras inimagináveis e infinitas através de toda escolha de livre arbítrio que é feita por cada porção da criação. 

A jornada que cada alma toma, de acordo com Ra, se move através de um sistema infinito de "oitavas", cada oitava dividida em sete densidades ascendentes (ou concentrações) de luz. Na primeira densidade de nossa oitava atual, o fogo e o vento ensinam que a terra e a água devem ser formadas de modo a produzir a fundação para a vida biológica subseqüente. 

A segunda densidade é o nível de consciência habitado por bactérias e organismos unicelulares, como também, dos estágios inferiores de plantas e animais até os seus estágios mais elevados. As lições dessa densidade envolvem a transformação da mudança aleatória da densidade inicial em uma percepção mais coerente que facilita o crescimento e o movimento dirigido. A medida que as entidades progridem pela segunda densidade, elas começam a se esforçar para a próxima densidade de autoconsciência; e à medida que o complexo espiritual se torna desperto, a graduação para a terceira densidade torna-se possível. 

A Terra e sua população humana estão atualmente se aproximando do final do ciclo de terceira densidade, de acordo com a Confederação. Nesta terceira densidade, a densidade da escolha, temos uma autoconsciência mais desenvolvida que inclui a mente, o corpo e, pela primeira vez, um espírito totalmente ativado. A função dessa densidade é polarizar nossa consciência e escolher nossa forma de amor, nossa forma de serviço. Em um extremo do espectro da polarização está o serviço ao eu: um amor exclusivo por si mesmo que rejeita o amor universal e busca controlar, manipular, explorar e até mesmo escravizar os outros para o benefício do eu. No outro extremo do espectro está o serviço aos outros: um amor não apenas do eu, mas de todos os outros. O serviço aos outros busca e abraça o amor universal e incondicional, vê o Criador em todas as coisas e apóia o livre arbítrio de todos. Nossas vidas não são tão pretas e brancas, no entanto, à medida que nos esforçamos em direção a um dos lados do espectro vamos assumindo uma determinada polaridade na consciência. 

Em congruência com várias tradições de sabedoria da Terra, Ra comunica que estamos nos movendo em direção a uma “nova era", ou o que Ra chamaria de uma colheita para a quarta densidade de amor e compreensão. É aqui que o complexo da memória social nasce, onde os pensamentos se tornam coisas, o amor se torna visível e as polaridades positiva e negativa separam-se umas das outras para habitar ambientes mais adequados aos seus respectivos e divergentes cursos de evolução. 

A quinta densidade é a densidade da luz, em que a sabedoria se torna o foco e o critério da graduação para a próxima densidade. A sexta densidade equilibra e unifica o amor aprendido na quarta densidade com a luz (sabedoria) aprendida na quinta densidade e produz um poder de servir aos outros que é mais eficaz do que a do amor ou da sabedoria somente. A sétima densidade atinge um campo de experiência ainda mais difícil de descrever. De acordo com Ra, é a densidade da "tendência" e aqui começamos a entrar em total harmonia com o Criador Uno. A oitava densidade representa a coalescência completa de toda a criação com o Criador Uno e pode ser vista como a primeira densidade de uma nova oitava, semelhante ao arranjo das notas em escala musical. Os frutos dessa oitava darão origem a outra oitava de densidades, cujos frutos darão origem a outra oitava de densidades, e assim por diante, infinitamente. 

A Recepção do Material Ra 

Don Elkins começou a fazer as grandes perguntas sobre a vida quando estava na escola secundária. Em meio à leitura cotidiana, escrita e aritmética ele pensava: Qual é o sentido da vida? Quão grande é o universo e como isso funciona? O que não sabemos? Esse desejo de entender e juntar as peças do quebra-cabeça persistiria sem parar durante toda a sua encarnação. Em sua vida profissional, Elkins viria a se tornar professor de Engenharia Mecânica e Física e, em sua vida pessoal, um determinado investigador de OVNIs, reencarnação e outras áreas de investigação que poderiam ser reunidas sob o título de paranormal. Ele percebeu que a ciência moderna ficou aquém de revelar os aspectos fundamentais e propósito do universo, então ele se voltou para esses campos em busca de respostas que a ciência não poderia fornecer. 

Carla L. Rueckert era uma pessoa dotada desde a infância com um intelecto ascendente e uma fé profunda e pessoal. Em relação a fé ela se considerava um "berço episcopal" e, eventualmente, uma cristã mística. No primeiro caso, Carla era uma criança precoce que se destacava na escola, dominando qualquer teste oferecido a ela. E, mais centralmente, apesar das duras circunstâncias de seu crescimento, Carla vibrou com um amor pela vida. Ela viveu para dançar, cantar, interagir com a natureza e incorporar uma vida de devoção e serviço. Ela estava tão comprometida com a amorosidade que as pessoas muitas vezes a consideravam inocente ou ingênua, levando alguns a nutrir o desejo de proteger e defender Carla contra um mundo que eles achavam menos puro do que ela. 

No final de 1961, Don recebeu um volume pequeno e marrom, criativamente intitulado The Brown Notebook, que havia sido compilado por Walt Rogers, de Detroit, Michigan, um sujeito que anteriormente havia vivido um encontro face a face com uma entidade ufológica. Após o encontro, o Sr. Rogers mostrou “contato telepático prolongado" com essa entidade, um fenômeno que freqüentemente foi relatado em encontros semelhantes a partir da década de 1950. O caderno marrom compilado por Rogers continha informações sobre a natureza metafísica da realidade de supostas fontes extraterrestres. Também descreveu como um grupo de pessoas que meditavam juntos com frequência poderiam receber esse tipo de informação via contato telepático com entidades extraterrestres. Elkins ficou tão impressionado com as correlações entre o material canalizado no caderno e seu próprio trabalho que, com base nessas informações, decidiu experimentar uma dúzia de seus alunos de física em Louisville, Kentucky. 

A notícia chegou aos ouvidos de uma namorada de um desses alunos. Ela havia desenvolvido recentemente um interesse pelo silêncio e amor pela meditação, então ela pediu para participar do experimento. Seu nome era Carla L. Rueckert. 

Don não disse ao grupo o que poderia acontecer, apenas que algo interessante poderia ocorrer se eles meditassem juntos. Na verdade, ele estava tentando conduzir um experimento científico para ver se os alunos receberiam contato telepático extraterrestre, sem solicitar. Depois de algum tempo, e sem resultados definitivos, Walt Rogers visitou o grupo e canalizou de sua fonte, Hatonn, a entidade com a qual ele havia vivenciado o encontro face a face. Hatonn disse que eles estavam tentando canalizar através de alguns dos membros do grupo de Don, mas os estudantes não estavam cientes de que as impressões que estavam recebendo - mas não verbalizando - eram de extraterrestres. Elkins achava que esse evento anulava a validade científica do experimento, mas começou a produzir resultados. Depois dessa visita todos no grupo, exceto Carla, aprenderam a canalizar; ela preferia a meditação silenciosa. 

Os cursos de vida de Carla e Don depois dessa reunião os levaram a caminhos diferentes por algum tempo mas acabariam se reunindo e se unindo oficialmente em uma missão compartilhada de pesquisa e busca em 1968. Dois anos depois eles fundaram a L/L Company, mudando seu nome para L/L Research em 1976. E foi em 1974 - doze anos depois que Carla compareceu à primeira experiência de canalização de Don que ele pediu a Carla para assumir o serviço de canalização. Não coincidentemente, este foi o mesmo ano em que Elkins começou a preservar (não jogar fora ou reciclar) as gravações de cassetes das canalizações. As mensagens deram um salto qualitativo graças a aptidão de Carla na canalização juntamente com os refinamentos que ela fez para os protocolos de canalização rudimentares de Don. Entre esses refinamentos, Carla desenvolveu os procedimentos cruciais de sintonizar o instrumento e desafiar o contato que se tornou marca registrada do estilo de canalização da L/L Research

Em 1978, Jim McCarty estava vivendo fora da cidade em uma cabana que ele construiu em seus 132 acres de terra nos bosques do centro de Kentucky. Certa noite, enquanto ele ouvia em seu rádio alimentado por bateria para receber as transmissões de WKQQ de Lexington, Kentucky, ele ouviu uma entrevista com Don Elkins e Carla L. Rueckert sobre o tema dos UFOs. Fascinado, Jim esperava conhecê-los um dia. Um ano depois, seu desejo se tornou realidade quando ele foi apresentado a Don e Carla por colegas que os conheciam. Depois de dirigir a Louisville todos os domingos à noite por um ano para participar de suas meditações de canalização, Don e Carla convidaram Jim para se juntar a eles para ajudar em suas pesquisas. Jim foi morar com eles em 23 de dezembro de 1980. 

Vinte e três dias depois, em 15 de janeiro de 1981, enquanto Carla estava ensinando uma aluna a canalizar, uma voz falou por Carla e disse: "Eu sou Ra". Toda a canalização de Carla havia sido feita conscientemente, mas, ao servir como instrumento para canalizar Ra, ela ficou completamente inconsciente. De uma maneira que nunca foi totalmente compreendida por Don, Carla ou Jim, ela deixou seu corpo para o contato Ra. Ra foi então capaz de remotamente e mecanicamente operar as cordas vocais de Carla para produzir respostas às perguntas de Don. Para cada sessão subseqüente das 105 sessões após a primeira, Carla iria cair inconsciente, completamente sem saber do que estava passando com ela. Foi somente na sessão 23 que Don começou a mostrar para Carla as transcrições das palavras de Ra. Anteriormente, ele as guardara para preservar a viabilidade científica do contato. 

O contato com Ra foi um salto tão grande em profundidade e amplitude de visão, que Don, Carla e Jim se dedicaram completamente a esse contato pelos próximos três anos e três meses. 

O Diálogo com Ra 

O estilo de contato com Ra foi de perguntas e respostas. Eles achavam que esse formato era o melhor para garantir que o livre-arbítrio de cada pessoa do grupo não fosse afetado. Ra descreveu seu contato como "banda estreita", o que significava algumas coisas: uma, que foco e disciplina consideráveis eram necessários para manter o contato; dois, que a qualidade da informação era de muito maior precisão e profundidade do que a disponível através de canalização consciente; e três, que eles desejavam se concentrar principalmente na filosofia e nos princípios espirituais atemporais, o que significava evitar informações transitórias que não tinham valor duradouro. 

Ra escolheu Don, Carla e Jim para se comunicar, porque, é claro, Don e Carla tinham praticado e refinado o processo de canalização por anos. Mas, mais fundamentalmente, eles escolheram esses três buscadores porque, como grupo, desfrutaram de uma harmonia significativa, sustentada quase sem esforço. De igual importância era a absoluta pureza de desejo e total dedicação de Carla para servir ao Criador Infinito, especialmente através da comunicação, e mais especialmente através da canalização. Esses fatores apoiaram o contato Ra de uma maneira estável que acabaria por produzir 106 sessões explorando a Lei do Uno. 

Os preparativos para o contato com Ra começavam na noite anterior a cada sessão. Don, Carla e Jim meditavam juntos e depois criavam novas perguntas para a próxima sessão. Descobriu-se que as transferências de energia sexual prolongavam as sessões de Ra aumentando as energias vitais de Carla, de modo que Carla e Jim, tendo já desenvolvido um relacionamento íntimo, dedicariam essa transferência ao contato do Criador Uno e com Ra. Na manhã da sessão Don, Carla e Jim tomariam um café da manhã leve, e então Jim daria a Carla uma massagem nas costas para afastar a dor artrítica que eventualmente viria de sua mente imóvel por cerca de uma hora. 

Entre o café da manhã e a sessão, eles meditavam juntos na sala de estar e, durante essa meditação, Don freqüentemente recebia uma ou outra pergunta para fazer a Ra. Eles então se dirigiam para o local de contato e situavam a cama de Carla no meio da sala. Jim montava os três gravadores para garantir uma gravação bem sucedida. Don fazia a medição no que Ra chamava de "pertences", a Bíblia, incenso, cálice de água e vela para ter certeza de que eles estavam na posição ideal, de acordo com as instruções de Ra. (Esses itens foram escolhidos por Ra devido à sua importância pessoal para Carla, já que ela havia servido na igreja e havia adornado o altar com esses itens todos os domingos. Eles foram um grande conforto para ela quando ela deixava seu corpo). 

Ra deu ao grupo um ritual de proteção chamado Círculo do Uno, no qual Don e Jim andavam ao redor de Carla, repetindo as palavras que refletiam seus desejos de servirem aos outros. 

Então Don tomava a sua cadeira e revisava as perguntas para Ra, e Jim ocupava a sua cadeira e começava uma meditação que duraria toda a sessão. Ele visualizava a luz movendo-se através dos centros de energia de Carla, do alto de sua cabeça até as solas dos pés. Dentro de um ou dois minutos depois de completar o Círculo do Uno, Ra começava a sessão. 

Durante os três anos de contato com Ra, Don pôde inquirir mais de 2.600 perguntas. Suas respostas permitiram que reunisse muitas das peças do quebra-cabeças que precisava para finalmente responder às suas maiores e mais prementes questões. 

Em Busca do Uno 

Ra disse que cada um de nós é um buscador da verdade. A medida que fortalecemos nossa vontade de buscar a verdade e nossa fé de que encontraremos amor em nós mesmos e no mundo ao nosso redor, certamente também encontramos nossa verdadeira natureza, que é outra maneira de dizer o Criador Infinito. Como Ra disse: 

“O buscador procura o Uno. Este é para ser procurado, como já dissemos, pelo eu equilibrado e com auto-aceitação, consciente tanto de suas aparentes distorções quanto de sua total perfeição. Descansando nessa consciência equilibrada, a entidade então abre o eu para o universo que é. A energia luminosa de todas as coisas pode então ser atraída por essa busca intensa, e onde quer que a busca interna encontre a atração do prana cósmico, a realização do Uno acontece.” 

Durante as sessões de canalização, a Confederação quase sempre prefacia cada sessão, aconselhando os buscadores a considerarem as mensagens cuidadosamente e então usarem seu próprio discernimento para determinar o que é útil e verdadeiro para si mesmo, e deixar o restante para trás. Nós ecoamos esse sentimento para os leitores deste livro, encorajando todos os que lêem as palavras de Ra a abordá-las com uma mente aberta, porém exigente. Usamos a palavra "verdade" acima, mas lembramos que você é a verdade que você procura; nenhuma mensagem, filosofia ou qualquer combinação de palavras pode igualar ou substituir quem você é. Bênçãos em sua jornada de buscar o Criador Infinito em si mesmo, em seus amigos e familiares e no mundo ao seu redor. 

Aos Buscadores da Verdade - Por Jim McCarty 

Quando Don, Carla e eu estávamos tendo essas sessões com Ra no início dos anos 80, sabíamos que estávamos vivendo os melhores dias de nossas vidas. Sabíamos que esse trabalho era o principal motivo de estarmos nesta Terra. Dificilmente poderíamos acreditar na nossa boa sorte em nos envolver-nos com entidades extraterrestres que falaram de forma tão eloqüente, precisa e profunda sobre a natureza da criação, como todos nós evoluímos através dela, o significado da vida e como amor, luz e unidade são os blocos básicos de todas as coisas. Muito simplesmente, Ra falou a linguagem de nossos corações e nossas almas, e nós vibramos em harmonia com tudo o que eles tinham a dizer. Ao longo dos anos descobrimos que existe uma pequena comunidade de buscadores da verdade que também tem essa poderosa vibração simpática com as informações de Ra. Se você é uma dessas pessoas, seja bem-vindo à nossa família. Mesmo que nunca nos encontremos, é bom saber que você está aqui. Em nosso serviço compartilhado ao Criador Uno e Infinito, estamos sempre juntos, não importa qual seja a aparência de nossas realidades físicas. Então, enviamos nosso amor e nossa luz para você e pedimos que você compartilhe seu amor e sua luz com todos que você encontra em todas as experiências de vida presentes e futuras. (1) 

NOTA

(1) Esta postagem é uma tradução da Introdução da nova versão do Material Ra, “The Ra Contact: Teaching the Law of One”, publicado pela L/L Research, em 2018. The Ra Contact representa uma transcrição produzida a partir de uma nova ausculta das gravações originais de cassetes. Sua missão é fornecer, da melhor forma possível, uma transcrição exata do áudio do contato Ra com o mínimo de edições, a fim de melhorar a legibilidade. Os volumes 1 e 2 incluem todas as sessões do contato Ra. A sequência de numeração de perguntas e respostas implementada pela primeira vez em Lawofone.info. Nova Introdução, Prefácio, Epílogo e Galeria de Fotos. Muitas notas de rodapé novas. O relatório de relançamento, mais um adendo ao relatório de relançamento. O primeiro glossário abrangente da terminologia Ra. Um extraordinário novo Índice de 590 termos totais, de A a Z, que organiza mais de 9.000 perguntas e respostas. 

Nota de Tradução: O texto foi adaptado e revisado a partir da versão preliminar fornecida pelo Google Tradutor (translate.google.com.br). 


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